Quando se trata de manter um estilo de vida saudável, nossos hábitos alimentares são determinantes. Dependendo de alguns fatores, o cuidado com a alimentação deve ser redobrado. Quem tem trombose (coágulo que bloqueia o fluxo sanguíneo), por exemplo, deve buscar uma dieta anticoagulante, com alimentos ricos em vitaminas, sais minerais e bastante água. Para prevenir problemas relacionados à coagulação (como varizes e trombose), nós fizemos uma lista com 8 alimentos anticoagulantes que podem fazer parte da sua dieta. Dá uma olhada!
1. Alho possui substâncias que bloqueiam a formação de coágulos
Muito usado pela culinária brasileira, o alho é um tempero saboroso e muito benéfico, já que é fonte de vitamina C, B6, fibras, cálcio, fósforo, selênio, manganês e outros nutrientes importantes. Mas, o que muita gente não sabe é que esse alimento também tem forte potencial anticoagulante. Ele possui as substâncias alicina e ajoene, que bloqueiam a união de plaquetas (evitando a formação de coágulos). Interessante, né?
2. Cebola é fonte de adenosina, substância anticoagulante
Assim como o alho, a cebola é muito usada para temperar receitas brasileiras e também fornece muitos nutrientes importantes: vitaminas do complexo B, C, antioxidantes e minerais variados. Mas você sabia que ela também atua como remédio natural anticoagulante? Por conter a substância adenosina em sua composição, a cebola consegue bloquear a agregação das plaquetas - evitando, assim, a formação de coágulos.
3. Ginseng garante a dilatação dos vasos e inibe a formação de coágulos
Você já ouviu falar nessa raiz medicinal de origem asiática? O ginseng, para quem não conhece, é um alimento rico em antioxidantes, vitaminas e também funciona como anti-inflamatório natural. Além disso, ele auxilia na circulação sanguínea, garantindo a dilatação dos vasos e inibindo, de certa forma, o processo de coagulação. Ele é considerado um dos principais alimentos que "afinam o sangue" e deve ser consumido com parcimônia. O ideal, inclusive, é que você consulte um nutricionista para não errar no consumo.
4. Canela fornece cinamaldeído, composto anticoagulante
Especiaria antiga e de grande valor nutricional, a canela é outro alimento anticoagulante que merece destaque. Ela possui o composto cinamaldeído, que evita o agrupamento de plaquetas e, assim, a formação de coágulos. A canela também funciona como termogênico natural (acelerando o metabolismo), auxilia na digestão e no combate a infecções.
5. Peixe é rico em ômega 3, substância que 'afina' o sangue e auxilia na circulação
Incluir peixe na alimentação do dia a dia é muito importante, sabia? Esse alimento é fonte de proteínas, ômega 3, ácido fólico e muitos outros nutrientes indispensáveis. O ideal, inclusive, é que você consuma peixes variados: salmão, atum, sardinha, cavalinha, truta e anchovas. O ácido graxo ômega 3, em especial, ajuda a "afinar" o sangue e a prevenir doenças cardiovasculares.
6. Azeite de oliva é fonte de polifenóis anticoagulantes
Você sabia que o azeite de oliva também atua como anticoagulante? Feito a partir das azeitonas, ele é fonte de polifenóis que atuam como antioxidantes e inibem a formação de coágulos no sangue. Uma boa dica é usar esse alimento para temperar saladas, legumes, pizzas e outras receitas no dia a dia.
7. Cúrcuma fornece a substância curcumina, que impede a aglutinação de plaquetas
Também conhecida como açafrão, a cúrcuma é um condimento asiático que traz vários benefícios ao nosso organismo: auxilia na digestão, reduz os níveis de colesterol ruim (LDL) e atua como anti-inflamatório. Além disso, o açafrão também funciona como anticoagulante, pois é fonte curcumina - substância que impede a aglutinação de plaquetas e a formação de coágulos.
Caso você tenha trombose - ou problemas relacionados à formação de coágulos -, a nossa dica é usar a cúrcuma para temperar peixes, carnes, caldos e diferentes receitas no dia a dia. Ela também concede cor e mais sabor aos pratos. Vale a pena experimentar!
Obs.: Vale destacar que, em casos de doenças mais graves (como trombose), é fundamental ter o devido acompanhamento de um médico e recorrer aos medicamentos prescritos. A alimentação, nesse caso, funciona como aliada e realmente faz bastante diferença!
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